Banco Central Europeu no foco global

BRASIL
09:30 – BC faz leilão de até US$ 580 milhões em contratos de swap cambial reverso
09:30 – BC faz leilão de venda à vista de até US$ 580 milhões
11:30 – BC faz leilão de swap cambial tradicional em montante equivalente ao que não for vendido do total de US$ 580,0 milhões no leilão à vista de dólares. Caso o BC venda tudo, este leilão não ocorrerá
11:30 – BC faz leilão de swap cambial tradicional

E.U.A
09:30 – Deptº. do Trabalho: Índice de preços ao consumidor (CPI) – Ago
11:00 –Deptº do Trabalho: Pedidos de auxílio-desemprego – semana até 07/09

EURO
08:45 – Banco Central Europeu (BCE) anuncia decisão de política monetária
09:30 – Presidente do BCE, Mario Draghi, concede entrevista coletiva em Frankfurt sobre decisão de política monetária

BRASIL
Agentes de mercado aguardam pronunciamento de Draghi enquanto agenda local foca em equipe econômica em Brasília
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
A dúvida quanto ao tamanho do pacote da ajuda que o Banco Central Europeu (BCE) pode vir a anunciar nesta manhã gera certa cautela entre investidores. Analistas dão como certo o corte na taxa de juros da zona do euro, mas não estão totalmente convictos sobre a magnitude das ações que o BCE deve adotar nesta que será a penúltima reunião sob a presidência de Mario Draghi. As palavras da autoridade monetária, aliás, serão acompanhadas com afinco logo depois da decisão de juros, a fim de indicar os próximos passos do BCE. Mesmo porque, as avaliações e reações do BCE sobre a desaceleração da economia global servirão de termômetro para outras importantes decisões a frente, como a do Federal Reserve (Fed) e a do Banco Central do Brasil, ambas na próxima semana. No Brasil, a demissão do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, deve ficar em segundo plano. Mas os bastidores do imbróglio e o que vem pela frente continuam no radar. A saída de Cintra, ao que tudo indica, enterrou o projeto de recriação de um novo tributo semelhante à extinta CPMF. A determinação veio do presidente Jair Bolsonaro, que se manifestou nas redes sociais contrário ao aumento de impostos. Ao comentar a exoneração, Bolsonaro disse que a “recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do presidente”. Em meio a isso, a saída de Cintra também seria uma forma de o governo destravar a reforma tributária, diante da resistência de parlamentares à “nova CPMF”, sobretudo após detalhamento de alíquotas feita, na terça-feira, pelo secretário especial adjunto da Receita, Marcelo Silva. Ontem mesmo, no entanto, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), destacou que Senado ou a Câmara poderá votar um texto ainda neste ano, mas que, diante do atual cenário, a conclusão da reforma tributária no Congresso deve ficar apenas para o primeiro semestre de 2020.

MUNDO
Banco Central Europeu no foco global
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
As principais bolsas europeias operam com sinais mistos, perto da estabilidade. Investidores estão à espera de que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie um novo pacote de estímulos monetários nas próximas horas e avaliam a notícia sobre os EUA adiarem aumento de tarifas sobre produtos chineses. Em meio a isso, um documento de Downing Street, também mexeu com os mercados. Nele, estão os vários cenários do governo britânico para o Brexit e os quadros mais extremos descritos no relatório revelaram que o discurso otimista da administração de Boris Johnson pode estar bem distante do que a economia local enfrentará nos meses seguintes a uma separação sem acordo. Às 7h30, a Bolsa de Londres cedia 0,01%, a de Paris recuava 0,07% e a de Frankfurt se valorizava 0,06%. Os índices futuros de Nova York exibiam altas de 0,15% (Dow Jones), 0,28% (Nasdaq) e 0,13% S&P 500. Do outro lado do globo, as  bolsas asiáticas fecharam em alta, após um novo sinal de alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China e à espera de novas medidas de estímulo na Europa. Ontem à noite, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou no Twitter que vai adiar um aumento de tarifas sobre US$ 250 bilhões em produtos da China, de 1º para 15 de outubro, “como gesto de boa vontade” na disputa comercial entre os dois países. Segundo Trump, o adiamento foi pedido pelo vice-primeiro-ministro chinês Liu He, em razão da comemoração do 70º aniversário da fundação da República Popular da China, no próximo dia 1º. A decisão de Trump veio horas depois de a China anunciar que vai isentar 16 tipos de produtos dos EUA de tarifas extras por um ano, a partir do dia 17. O índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 0,75%. Já o Shenzhen Composto avançou 0,58%. Investidores na Ásia também estão na expectativa para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) que será anunciada às 8h45 (de Brasília). Em Tóquio, subiu 0,75%, enquanto o Hang Seng caiu 0,26% em Hong Kong. Na Coreia do Sul, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional. A bolsa australiana encerrou os negócios no maior nível em cerca de seis semanas, com alta de 0,25%.

Fonte: Broadcast