Dólar dispara ante real pelo leilão de recompra do Fed

BRASIL
09:00 – FGV divulga a prévia da sondagem da indústria de setembro
09:30 – BC faz leilão de US$ 580 milhões de swap cambial reverso
09:30 – BC faz leilão de venda à vista de até US$ 580 milhões
11:30 – BC faz leilão de swap cambial tradicional
12:00 – BC oferta até R$ 3 bilhões em títulos públicos em operação compromissada de três meses

E.U.A
12:20 – Presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren (vota) fala em evento na Universidade de Nova York
14:00 – Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em operação na semana
            – Presidente Donald Trump recebe o premiê da Austrália, Scott Morrison, em visita oficial à Casa Branca

EURO
11:00 –Comissão Europeia: Índice de confiança do consumidor – Set (preliminar)

BRASIL
Dólar dispara ante real influenciado pelo leilão de recompra do Fed
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
O foco das atenções dos investidores volta a se concentrar nas questões comerciais entre Estados Unidos e China, diante de novas incertezas sobre a possibilidade de um acordo, e após uma semana de decisões de política monetária em várias partes do globo esta semana. Ontem, o dólar disparou a R$ 4,1628, influenciado, em parte, pelos leilão de recompra do Fed, que volta a ser realizado hoje com intuito de dar liquidez ao mercado. No Brasil nesta sexta, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve retornar ao Palácio do Planalto para participar de cerimônia de sanção da MP da Liberdade Econômica, treze dias após ser submetido a uma cirurgia. A MP busca diminuir a burocracia e simplificar alguns processos com objetivo de incentivar a abertura de empresas e as iniciativas individuais de empreendedores. O presidente retoma os trabalhos em meio a um desconforto que se instala entre autoridades, após a operação da Polícia Federal, autorizada ontem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, que vasculhou gabinetes do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). A operação abriu uma nova crise entre os Poderes. Após a ação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reagiu e disse que questionará a ofensiva na Corte.

MUNDO
Investidores monitoram retomada de negociações entre as duas maiores potências do mundo
Por Pedro Molizani – Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank
As bolsas europeias operam sem direção única nos primeiros minutos do pregão desta sexta-feira, com a atenção de volta para desdobramentos do conflito comercial entre Estados Unidos e China após a série de decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC americano), do Banco do Japão (BoJ) e do Banco da Inglaterra (BoE) ao longo da semana. Uma delegação chinesa está em Washington desde quarta-feira (18) para preparar a retomada de negociações entre autoridades de alto escalão dos dois lados em outubro. Às 7h20, a Bolsa de Londres subia 0,08%, a de Frankfurt subia 0,21%, a de Paris tinha alta de 0,49%. O euro estava em US$ 1,1048, de US$ 1,1047 no fim da tarde de ontem. O Dow Jones futuro subia 0,29%, o S&P500 futuro tinha alta de 0,28% e o Nasdaq futuro avançava 0,35%. Na ásia, bolsas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com o foco dos investidores voltando para a questão da disputa comercial entre EUA e China após a série de decisões de política monetária dos bancos centrais americano, japonês e inglês ao longo da semana. Uma delegação chinesa está em Washington desde quarta-feira (18) para preparar a retomada de negociações entre autoridades de alto escalão das duas maiores potências econômicas globais, em outubro. As expectativas de progresso nas discussões entre EUA e China, porém, permanecem contidas. O índice Xangai Composto teve modesta alta de 0,24%, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,16%, no dia em que o Banco do Povo chinês publicou suas novas taxas de referência de empréstimos (LPR). O Taiex se valorizou 0,32% em Taiwan. Exceção na região, o Hang Seng caiu 0,13% em Hong Kong. Na bolsa australiana, o S&P/ASX a subiu 0,20% em Sydney.

Fonte: Broadcast