Por que e como investir em ações internacionais?

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4 min de leitura

Por: Confidence Câmbio • 23/12/2019

Já percebeu como a ideia de aplicar em ativos está se tornando cada vez mais popular? Acompanhando séries de blogs, canais no YouTube e outros veículos especializados, o investidor moderno tem maior facilidade em aprimorar seu conhecimento e, com isso, encontra diferentes oportunidades para aumentar seu patrimônio. Nesse cenário, nada mais natural que dar novos passos.

Mesmo com as burocracias relacionadas à transferência de dinheiro para outros países, hoje existe maior abertura e clareza na realização dessas operações, contando inclusive com empresas especializadas em fornecer assistência personalizada.

Neste texto, você entenderá o funcionamento do mercado de ações internacionais e como você pode investir no exterior. Confira!

Por que investir em ações internacionais?

Ao pensar optar por investir em ações internacionais, a primeira ideia que costuma vir à mente diz respeito à obtenção de recursos em moedas fortes, como o Dólar ou o Euro. De fato, esse é um dos motivos que justifica a reserva de uma parcela do seu portfólio.

Na verdade, a diversificação é que funciona como fundamento maior para essa empreitada. Afinal, além de ajudar a garantir a segurança do seu patrimônio, o investimento em ações internacionais ainda oferece o acesso a companhias com lucros diferentes das empresas brasileiras.

Estamos falando de organizações que são de difícil aproximação no mercado local, como as de tecnologia, como mostra a matéria da IstoÉ Dinheiro. Aliás, até mesmo alguns negócios nacionais deste setor só são encontrados fora do mercado brasileiro, como PagSeguro e Stone? Isso porque seus capitais foram abertos nos EUA.

É fundamental ter uma parcela de ativos de outros países para se proteger do risco de possíveis variações a que sua carteira de investimentos estará sujeita no Brasil, como inflação, desvalorização da moeda, queda do PIB, entre outras.

Mesmo que você não seja um entusiasta da renda variável e tenha ativos de renda fixa brasileiros, ainda assim, eles serão afetados caso algo de significativo aconteça na economia. Veja o exemplo da recente redução da Taxa Selic, que consequentemente afetou o Tesouro Direto.

Como investir em ações internacionais?

O processo de compra e venda de papéis de empresas internacionais é basicamente o mesmo do Brasil, mas existem algumas diferenças importantes. 

Primeiramente, é preciso ter uma conta em uma corretora do país em que você pretende investir. Se forem os EUA, por exemplo, você deve atentar-se para a abertura de conta para estrangeiros, brasileiros não residentes. A maioria costuma ter uma plataforma de negociações online, o que facilita bastante. Depois de abrir a conta, é necessário fazer uma remessa — explicaremos mais a respeito nos próximos tópicos.

Como se trata de operação financeira, é preciso ficar atento às regras tributárias, como o pagamento do IOF. Vale alertar que, caso você aplique mais de 100 mil dólares (ou o equivalente em outra moeda estrangeira) no exterior, é preciso declarar ao Banco Central (BACEN) todos os seus ganhos. Se os rendimentos ficarem abaixo disso, é a Receita Federal que deve ser informada.

Como funcionam as corretoras de valores estrangeiras?

Existem 2 tipos de corretoras nos EUA: as corretoras intermediárias, que cuidam de operações entre o cliente e uma outra financeira maior; e as corretoras diretas, que lidam diretamente com o investidor, registrando e enviando as ordens de compra e venda.

Também é importante saber que, diferentemente do Brasil, as ações não ficam no nome do comprador. Nos EUA, elas permanecem no nome da corretora e o cliente tem direito de acessar os papéis. Há, por isso, um órgão responsável por garantir os valores dos ativos, em caso de algum problema. Quase como um Fundo Garantidor de Créditos (FGC), a Securities Investor Protection Corporation (SIPC) garante até 500 mil dólares em ativos por corretora e 250 mil dólares em espécie. Algumas instituições ainda contam com um seguro adicional.

As corretoras dos EUA devem estar registradas na US Securities and Exchange Commission (SEC), instituição governamental independente responsável por regular e controlar esse mercado. Além disso, elas também devem estar registradas na Financial Industry Regulatory Authority (FINRA), que fiscaliza o comportamento da corretora no mercado.

Conheça 3 corretoras americanas

Vamos apresentar agora algumas corretoras financeiras americanas. Acompanhe e compare!

Tastyworks

Com um trabalho voltado ao mercado de opções – contratos negociados na bolsa em que são oferecidos o direito de comprar ou vender certa quantidade de ações por um preço e período determinados -, essa corretora pertence à rede financeira Tastytrade. Faz parte das instituições que não cobram valor para a abertura de conta e custódia. Contudo, a taxa de corretagem para ações é de 5 dólares e, para opções, de 1 dólar por contrato. Vale ressaltar que a Tastyworks exige que você envie seu passaporte.

Interactive Brokers

Maior corretora dos EUA, que atua não só no mercado americano, como também disponibilizando produtos de mais de 26 países. Em termos de diversificação, o investidor tem a oportunidade de lidar com moedas como Dólar, Libra e Euro em uma única conta. A única questão é o preço, já que o valor mínimo para abrir uma conta é de 10 mil dólares. No entanto, para dar ordens e aplicar no mercado de opções, os valores ficam em 1 dólar e 70 centavos, respectivamente. Aqui, é cobrada taxa de custódia de 10 dólares.

DriveWealth

Quando o assunto é praticidade e custos, a DriveWealth é a mais adequada para o pequeno investidor. Sua plataforma conta com tradução para o português e não há cobrança para abertura de conta. Sua taxa de corretagem é de 2,99 dólares, sem custódia, e suas operações ficam entre ETFs (fundos de índice), ações e bonds (títulos de dívidas de empresas estrangeiras).

Como transferir dinheiro para o exterior?

Para operar em uma corretora internacional, é preciso enviar dinheiro para fora do país. Para tanto, você contratará os serviços de uma corretora de câmbio ou de um banco devidamente autorizado pelo Banco Central, como é o caso do Travelex Bank.

Paga-se IOF de 1,1% para 2 contas com a mesma titularidade ou 0,38% no caso de contas pertencentes a pessoas diferentes. Além disso, é preciso arcar com as tarifas cobradas pelas instituições envolvidas na operação.

No Travelex Bank, por exemplo, o investidor consegue transferir valores acima de 100 mil dólares (ou o equivalente em outra moeda estrangeira), enquanto a Confidence Câmbio é indicada para quem quer mandar até 100 mil dólares (ou o equivalente em outra moeda estrangeira).

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