O que é phishing? Como funciona esse “ataque cibernético” e o que fazer para evitá-lo

Chama-se phishing qualquer tentativa de coletar informações pessoais usando e-mails ou sites enganosos como isca – tá aí a explicação para o nome: phishing. Aqui, reunimos o que você precisa saber sobre esse método de ataque cibernético – que, à primeira vista, parece simples, mas está cada vez mais sofisticado. E, aqui no Brasil, configura crime.

Hackers enviam e-mails ou mensagens de texto que parecem ser de empresas reais e conhecidas, pedindo uma atualização de dados. Você, que está sendo engolido pela rotina, acaba clicando e passando informações importantes, senhas, números de contas… e pronto! Temos aí um exemplo clássico e, infelizmente, muito comum de um golpe conhecido phishing.

A palavra “phishing“, aliás, tem uma história que vale ser contada. Vem do inglês (fishing, que significa pescar) e identifica a prática de coletar dados de forma ilícita por meio de uma “isca”. Foi criada há mais de 20 anos, por cibercriminosos que roubavam contas de usuários da provedora de internet America Online, se aproveitando da falta de conhecimento das pessoas sobre internet. De acordo com uma reportagem do portal especializado Canal Tech, as contas hackeadas eram frequentemente trocadas por partes de programas maliciosos. Com o passar dos anos, os golpistas foram aprimorando as técnicas. Milhões de mensagens enganosas enviadas por dia fazem um também um número sem fim de vítimas.

Alguns tipos de phishing

• E-mails e mensagens enganosas. É o mais aplicado. Usuários recebem e-mails ou mensagens de texto (e até pelo WhatsApp) de endereços que parecem confiáveis. Os mais desprevenidos clicam e são levados a sites que capturam seus dados.

• Phishing de serviços de compartilhamento de arquivos. Dropbox e Google Drive armazenam informações, fotos e documentos importantes de muita gente. Golpistas simulam mensagens dessas empresas que direcionam os clientes para sites falsos.

• Phishing por ransomware. Empresas brasileiras têm sofrido ataques desse tipo: códigos maliciosos se infiltram nos sistemas até identificarem e criptografarem servidores com dados sensíveis, exigindo resgate para sua liberação, na maior parte dos casos.

Como se prevenir do phishing

Não pense que sua conta bancária ou os seus dados não são atrativos o suficiente para despertar o interesse de criminosos na internet. Qualquer informação de qualquer pessoa pode ser útil para alguém mal-intencionado – os golpes de WhastsApp estão aí para comprovar. Para não virar estatística de phishing, fique atento:

• Sempre verifique a ortografia dos endereços online nos links dos e-mails ou mensagens recebidas antes de clicar ou inserir informações confidenciais.

• Se um e-mail de uma fonte que você conhece parecer suspeito, entre em contato com essa pessoa (ou empresa) com um novo e-mail ou por mensagem de texto, em vez de clicar em “responder”.

• Não poste dados pessoais  (seu aniversário, seu endereço ou número de telefone) publicamente nas redes sociais.

• Instale antivírus. Você já deve ter ouvido isso milhares de vezes, não é? Pois bem, os programas antivírus do computador vão protegê-lo caso caia em links falsos.

Veja abaixo os dados oficiais da Travelex Confidence:

Nome da empresa: Confidence Corretora de Câmbio S/A

CNPJ: 04.913.129/0001-41

Site: travelexconfidence.com.br / confidencecambio.com.br

Endereço: Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, n° 105, Cj 51 e 52, 5º andar, São Paulo-SP, CEP 04.571-010

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