Você sabe quais são os países mais felizes do mundo?

O Dia Internacional da Felicidade, comemorado no dia 20 de março, foi criado em 2012, pela assembleia geral da ONU, reconhecendo a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais e inspirações para políticas públicas em todo o mundo.

Segundo o Relatório Mundial da Felicidade, conduzido pela consultoria de dados Gallup, a pedido da ONU, a Finlândia foi reconhecida, pelo sexto ano consecutivo, como o país mais feliz do mundo, seguido pela Dinamarca, Islândia, Israel e Holanda.

Processo avaliativo

Estes países que conquistaram o top 5, obtiveram o destaque graças as altas notas que avaliaram a expectativa de vida saudável, produto interno bruto por pessoa, estrutura de apoio social, baixas taxas de corrupção, generosidade em comunidade (medida através de doações e outros atos benevolentes), além de liberdade para tomar decisões cruciais para a vida do cidadão. Além disso, outros fatores foram importantes para compor a avaliação, como índice de saúde física e mental dos habitantes, estrutura de relacionamentos humanos em cada sociedade, salário e taxas de emprego, níveis de confiança entre a população, efetividade do governo e gestão da pandemia do covid-19.

O sucesso dos países nórdicos

Os países nórdicos, como Israel e Lituânia, conquistaram também um grande destaque nestes fatores, inclusive porque mantiveram a consistência em rankings anteriores. Israel, por exemplo, saltou de cinco posições de 2022 pra cá, e o motivo segundo a OCDE está na relação do país com a saúde, conexões sociais e satisfação com a qualidade de vida. No caso da Lituânia, em 2017 estava em 52º e atualmente se encontra no top 20, um verdadeiro salto em termos de desenvolvimento.

E o Brasil?

Dos 137 países avaliados, o Brasil ficou em 49º lugar com uma nota total de 6.125 pontos no ranking de felicidade. Quando o assunto é desigualdade de felicidade, entre as parcelas da população no topo e na base da sociedade, o Brasil ficou em 88º lugar, porém o Afeganistão segue como o país mais desigual. Na avaliação amostral de sete países-chave para suas regiões (Brasil, Egito, França, Índia, México, Indonésia e Estados Unidos), o Brasil teve a pior performance em quase todos os quesitos de ligações sociais, ficando abaixo da média em apoio da comunidade, conexões e solidão. Já a satisfação em relacionamentos ficou pouco acima da média mundial.

Felicidade em falta

As piores posições do ranking, são países em guerra ou com conflitos internos. Afeganistão, Líbano, Rússia e Ucrânia também caíram na lista de bem-estar, embora a Ucrânia mesmo em guerra atualmente, tenha se fortalecido. Segundos especialistas do ranking, isso acontece devido ao senso comum de proposito, benevolência e confiança em seu governo. Diferente da Ucrânia, a confiança do governo russo caiu para zero no último ano, embora os russos estejam mais confiantes em suas lideranças do que em 2022. Atualmente, a Rússia está em 70º lugar e a Ucrânia em 92º.

Talvez você esteja se perguntando: E o que podemos aprender com tudo isso? A felicidade de um país está pautada, especialmente, quando existe um entendimento de que o bem-estar é atingido quando todos os componentes da sociedade e todos os seus membros estão alinhados para uma melhor qualidade de vida da população.

Conquistar uma boa posição no ranking Mundial da Felicidade é importante, sobretudo, para o bem-estar da população daquele país e, consequentemente, atrai turistas que colaboraram para a economia girar e prosperar a sociedade como o todo.

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Fonte: Nossa UOL